Daqueles que eu queria dizer
estradei, passarinhando
em uma busca desenfreada
pela palavra certa
Anoiteci-me na procura
em períodos em que me fiz sujeito
e sujeitei-me adverbiante
por não achar-te em vocábulos
Sampleei os grandes
quintaneando com maestripulias
palavras novas pra descrever-te
mas tropecei em pedras drummondianas
Concedi-me um fracasso heróico,
descobri-me não inventante,
palavra boa, palavra nova,
não descrevem meu desejo alucinante.
Como definir-te, se nem a mim o fiz ainda?
sendo assim, volto ao velho e bom chavão:
Minha neguinha, você é linda.
Adilson Sobrinho
estradei, passarinhando
em uma busca desenfreada
pela palavra certa
Anoiteci-me na procura
em períodos em que me fiz sujeito
e sujeitei-me adverbiante
por não achar-te em vocábulos
Sampleei os grandes
quintaneando com maestripulias
palavras novas pra descrever-te
mas tropecei em pedras drummondianas
Concedi-me um fracasso heróico,
descobri-me não inventante,
palavra boa, palavra nova,
não descrevem meu desejo alucinante.
Como definir-te, se nem a mim o fiz ainda?
sendo assim, volto ao velho e bom chavão:
Minha neguinha, você é linda.
Adilson Sobrinho
2 comentários:
Minha neguinha, menina, boneca, gracinha... mulher, você é linda!
Olha gente!
Além de filosofo o moço é poeta.
O que o amor não faz né Lúcia?
Bjs.
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