Estive pensando em você, estive pensando
ou pensava em anjos ?
Havia brilho,
seria você sol ?
Estive envolto em quenturas,
minha casa é quente,
é quente a sopa,
seria você fogo ?
Navego pela vida
trôpego, inconstante,
porções de mar,
seria você ilha ?
Pisei jardins, em sonhos
entressafras de cores,
interno inverno,
seria você lírios ?
Imaginei estádios,
pedi vitórias
dribles, pênaltis,
quero-te gol.
Fui ao fundo
toquei os pés no limo,
impulsionei-me,
quero-te cura.
Mendigo de mim,
apenas tenho-me
do que me resta,
dou-te-me.
ou pensava em anjos ?
Havia brilho,
seria você sol ?
Estive envolto em quenturas,
minha casa é quente,
é quente a sopa,
seria você fogo ?
Navego pela vida
trôpego, inconstante,
porções de mar,
seria você ilha ?
Pisei jardins, em sonhos
entressafras de cores,
interno inverno,
seria você lírios ?
Imaginei estádios,
pedi vitórias
dribles, pênaltis,
quero-te gol.
Fui ao fundo
toquei os pés no limo,
impulsionei-me,
quero-te cura.
Mendigo de mim,
apenas tenho-me
do que me resta,
dou-te-me.
Adilson Sobrinho
Um comentário:
A ultima estrofe desse poema é boa né, fiquei arrepiadinho aqui ao lê-lo, me senti responsável por ti, quero sempre ser sua cura, por isso, de tudo o que ainda tenho e sou, você é dona de mais.
Um beijo
o autor
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